sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

(...)


Vens e depois vais.
Deixando-me cair nesta embriaguez da tua falta, neste delírio de saudade.
Vens e vais, vens e vais.
E o tempo que vens, não chega para cobrir todo o tempo que não estás.
Deixas-me sozinha, nesta cidade. A noite é longa, escura e perigosa e eu fico lutando contra tudo o que me faz lembrar que és meu, mas não por inteiro.
Então quando vens, acendes a chama de novo. Mas pergunto-me para quê?
Se no minuto a seguir já não estás ao meu lado para me confortar e enxugar as lágrimas que caem nos dias mais cinzentos.
Guardo um aperto no coração, de cada vez que me lembro de te ver ir, passo a passo afastando-te de mim.
Vais deixar mesmo isto acontecer?
Vais deixar-me escorregar-te pelos dedos?
Mas onde é que deixas-te os tomates hoje meu?
Começo a habituar-me, sabes…
Dei-te a segunda oportunidade, agora, só tens que me começar a provar que a mereces-te.
No entanto, amo-te e para sempre.


Merry-Go-Round

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